quinta-feira, 17 de março de 2011

VITAMINAS



Vitamina não é uma classe particular de substâncias, mas a designação de qualquer substância orgânica necessária em pequeníssima quantidade e que o organismo não consegue produzir.
O ácido ascórbico, por exemplo, é conhecida vitamina C, essencial ao bom funcionamento do organismo humano e dos demais.
Outros animais também necessitam do ácido ascórbico, mas conseguem produzi-lo em suas próprias células; por isso, para esses animais, o ácido ascórbico não é uma vitamina.
Portanto, a falta de vitaminas acarreta em enfermidades, que podem ser remediadas após o consumo regular da vitamina apropriada.

A tabela abaixo enumera os tipos de vitaminas, suas funções, sintomas de sua carência e fontes nutricionais.






































Biologia das células - vol 1 - Amabis & Martho

segunda-feira, 14 de março de 2011

Google Docs

Pessoal, estou disponibilizando os arquivos no google docs, utilizem suas contas do google para acessarem o serviço. é mais fácil de lidar.
Qualquer coisa, falem comigo!

meu e-mail - msn: rosilene_biologia@hotmail.com
esse msn é exclusivo para tratarmos de questões escolares, caso contrário será excluído de meus contatos.

Abraço!!

Profª Rosilene


SISTEMÁTICA E TAXONOMIA

SISTEMÁTICA E TAXONOMIA

SISTEMÁTICA é a parte da Biologia que estuda a organização dos Seres Vivos em grupos ordenados (táxions) e estabelecendo um sistema natural de classificação.

Para isso há dois aspectos importantes a serem considerados:

ü As regras internacionais de nomenclatura dos organismos;

ü Os sistemas de classificação.

SISTEMA ARTIFICIAL: baseia-se em poucas características. Por ex.: com ou sem sangue, com ou sem asas etc.

SISTEMA NATURAL: baseia-se em um n° muito maior de características.

Durante muitos séculos, os seres vivos foram divididos em dois grandes reinos: VEGETALIA e ANIMALIA.

Com o desenvolvimento da microscopia, foi proposto um terceiro reino, o dos PROTISTAS. Seres que se movimentam e são clorofilados.

Posteriormente os biólogos classificaram os seres procariontes em um reino à parte: a dos MONERAS, que englobam as bactérias e cianofíceas.

Em 1969, Wittaker propôs a classificação em 5 Reinos:

MONERAS: seres procariontes.

PROTISTAS: protozoários, euglenófitas, pirrófitas, crisófitas e mixomicetos.

FUNGI: fungos (imóveis e aclorofilados).

PLANTAE ou METAPHYTA: vegetais

ANIMALIA ou METAZOA: animais

Ä MONERAS: atualmente este reino vem sendo dividido em outros dois novos reinos: EUBACTÉRIA e ARQUIBACTÉRIA. Porém, esse sistema ainda não está oficializado.

Atualmente podemos encontrar uma nova organização da Sistemática:

Domínio (super-reino ou império) é a designação dada em biologia ao táxon de nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos numa classificação científica. O domínio agrupa os diferentes reinos, sendo a mais inclusiva das divisões taxonômicas em que se dividem as espécies que compõem a vida na Terra, o universo por vezes designado por super-domínio Biota.

Apesar do número de domínios e do respectivo nome ser arbitrário, variando com a evolução do conhecimento científico e com as opiniões dominantes entre os sistematas, a estrutura adotada, por definição, reflete obrigatoriamente as diferenças evolucionárias fundamentais contidas no genoma dos seres vivos, agrupando-os de acordo com a sua estrutura biológica mais básica.

Com o aparecimento da cladística, o conceito de domínio aparece associado ao da clade mais inclusiva em que se pretenda dividir o mundo vivo.

TÁXIONS OU CATEGORIAS TAXONÔMICAS

ESPÉCIE è é a unidade básica de classificação. É formada por indivíduos semelhantes entre si e que tem a capacidade de cruzarem-se, gerando descendentes férteis e iguais a eles.

REINO è FILO è CLASSE è ORDEM è FAMÍLIA è GÊNERO è ESPÉCIE

“Raio Forte Caiu Ontem Fazendo Grande Estrago”
























A classificação de Carl Woese

Carl Woese propôs em 1990 o agrupamento dos diferentes reinos da taxonomia tradicional em três grandes clades que designou por domínios. Nessa classificação, a categoria domínio é o segundo nível hierárquico de classificação científica dos seres vivos, depois da categoria suprema que enquadra todos os seres vivos, o super-domínio Biota.

Naquele sistema de classificação, freqüentemente designado pelo Sistema dos Três Domínios, são considerados os seguintes agrupamentos:

· Domínio Eubacteria, que inclui as bactérias;

· Domínio Archaea, anteriormente chamado Archaebacteria, que inclui os procariontes que não recaem na classificação anterior;

· Domínio Eukaria, que inclui todos os eucariontes, os seres vivos com um núcleo celular organizado.

A classificação anterior não inclui os vírus dada a dificuldade em integrá-los entre os seres vivos dada a ausência de algumas das características definidoras de vida. Não obstante essas dificuldades, a que acresce que a nomenclatura utilizada é não binomial, surgiu uma classificação alternativa, criando um quarto domínio chamado Aphanobionta, composto exclusivamente pelos vírus.

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NOMENCLATURA CIENTÍFICA

Segundo pesquisadores, atualmente existem cerca de 2800 a 4000 idiomas e, em cada um deles os animais e plantas receberam nomes que se popularizaram, resumindo, cada animal tem um nome em cada idioma, havendo então a necessidade de se estabelecer uma padronização de nomes. Foi então, que em 1758, Karl von Linné estabeleceu a nomenclatura binominal.

Em 1898, no I Congresso Internacional de Nomenclatura Científica, estabeleceram-se regras. As 10 principais são:

1. Todo nome deve ser latino de origem ou então latinizado. Ex.: Trypanossoma cruzi (cruzi em uma transliteração latina do nome brasileiro de Oswaldo Cruz)

2. Em obras impressas, todo nome deve ser escrito em itálico. E em trabalhos manuscritos, devem ser grifados.

3. Cada organismo deve ter um designação única binominal, onde o 1° nome indica o gênero a qual a ele pertence e o 2°, a sua espécie particular. Ex.: cão – Canis familiaris gato – Felis cattus

4. Gênero deve ser sempre iniciado com letra MAIÚSCULA.

5. Espécie deve ser sempre iniciado com letra minúscula.

6. Em seguida do nome do organismo pode-se escrever, por extenso ou abreviadamente o nome do autor que 1° o descreveu. Ex.: Canis familiaris Lineu ou L., 1758

7. A denominação uninominal para gênero, binominal para espécie e trinominal para subespécie. Isso nos permite distinguir, por ex., 3 subespécies de emas: Rhea americana alba (ema branca), Rhea americana grisea (ema cinzenta) e Rhea americana americana (ema grande dos EUA).

8. Família leva a terminação IDAE ( em zoologia) e ACEAE (em botânica).

9. LEI DA PRIORIDADE: onde prevalece a 1° denominação.

10. Caso houver uma mudança de nome, escrever o nome antigo entre parênteses ou o autor. Ex.: Ancylostoma (Agehylostoma) duodenale ou Ancylostoma duodenale (Dubini, 1843) Creplin, 1845


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Composição química dos seres vivos

Oi pessoal, fui informada de problemas nos downloads dos documentos, por isso vou postar conteúdo na íntegra por aqui mesmo. Logo estarei resolvendo o problema.
Abraço,
Profª Rosilene

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS

Os seres vivos são constituídos de compostos orgânicos e inorgânicos, diferentes dos seres não vivos, que apenas apresentam 1 ou 2 compostos inorgânicos em sua formação.

SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS: são estruturas simples e com poucos átomos.

Ex.: H2O e sais minerais.

H2O: solvente universal. Funções principais:

- Solvente de líquidos corpóreos;

- Meio de transporte de moléculas;

- Regulação térmica

- Ação lubrificante;

- Reações de hidrólise;

- Matéria-prima para a realização da fotossíntese.

SAIS MINERAIS: atua na regulação do equilíbrio corporal.

Macronutrientes: o corpo precisa em quantidades acima de 100 mg/dia. Ex.: Fosfato de cálcio – rigidez dos ossos.

Micronutrientes: o corpo precisa em quantidades abaixo de 100 mg/dia. Ex.:Iodo – para o bom funcionamento da tireóide. Ferro – constituição da hemoglobina.

SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: apresentam sempre o carbono em sua composição.

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GLICÍDIOS / CARBOIDRATOS

CARBOIDRATOS, são carbonos hidratados.

C + H2O = CH2O

Tais moléculas são estoques de energia para uso imediato no metabolismo celular. Além da função energética, os glicídios podem ter função estrutural.

Na Natureza, a formação de carboidratos ocorre através da Fotossíntese:

CO2 + H2O = CH2O + 2O

MONOSSACARÍDEOS: glicídios simples que possuem apenas uma unidade e obedecem à fórmula geral (Cn(H2O)n); o valor de n pode variar de 3 a 7.

Ex.: Ribose, Desoxirribose, glicose, frutose, galactose...

DISSACARÍDEO: união de 2 monossacarídeos;

Ex.: Sacarose (glicose + frutose) – Lactose (glicose + galactose)

POLISSACARÍDEOS: união de muitos monossacarídeos.

Ex.: Amido (+ de 1.400 moléculas de glicose) – Celulose (4.000 mol. de glicose) – Glicogênio (30.000 mol. de glicose).

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LIPÍDIOS
São substâncias conhecidas por gorduras, óleos e ceras.

Obs.: A molécula lipídica tem o dobro de energia do que a glicídica (glicose). Porém elas são metabolizadas somente em segundo momento.

Temos cinco tipos de lipídios:

GLICERÍDEO: são os óleos e as gorduras. Importante fonte de energia utilizados pelos animais em momentos de necessidade. Em regiões muito frias, as gorduras são importantes no isolamento térmico da pele.

CERÍDEOS: são as ceras. É muito comum em plantas, formando uma camada que impermeabiliza a superfície das folhas, o que impede a perda de água por evaporação ou transpiração das plantas.

ESTERÓIDES: formam os hormônios e o colesterol. Os hormônios de origem esteróide são a progesterona e o estrógeno (hormônios femininos) e a testosterona (hormônio masculino).

CAROTENÓIDES: lipídios de cor avermelhada ou amarela. O caroteno é importante nos processos relacionados à visão.

FOSFOLIPÍDIOS: importante componente das membranas celulares.

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PROTEÍNAS

Conjunto de aminoácidos que adquirem função importante de:

· Formar a estrutura dos tecidos;

· Enzimática;

· Hormonal;

· Mecanismos imunológicos;

Transporte de gases no sangue.

AMINOÁCIDO (aa)








Grupo Amina Grupo Ácido

Qualquer molécula de aminoácido tem um grupo carboxila (COOH) e um grupo amina ligados a um átomo de carbono. Nesses mesmo carbono ficam ligados ainda um átomo de hidrogênio e um radical (R).

Nota - O radical (R) representa um radical orgânico, diferente em cada molécula de aminoácido encontrado na matéria viva.

Síntese e classificação: existem vinte aminoácidos diferentes na natureza, que fazem parte das proteínas e peptídeos.

Os vegetais têm a capacidade de fabricar os vinte aminoácidos necessários para a produção de suas proteínas, já as células animais não sintetizam todos eles, sendo que alguns devem ser ingeridos com o alimento.

Assim, os aminoácidos podem ser classificados em dois tipos:

- Essenciais - são aqueles que não podem ser sintetizados pelos animais.

- Não essenciais - são aqueles que podem ser sintetizados pelos animais.

LIGAÇÃO PEPTÍDICA








Estrutura: os níveis de organização Molecular de uma proteína são:

Primário - representado peIa seqüência de aminoácidos unidos através das ligações peptídicas.

Secundário - representado por dobras na cadeia, que são estabilizadas por pontes de hidrogênio.

Terciário - ocorre quando a proteína sofre um maior grau de enrolamento e surgem, então, as pontes de dissulfeto para estabilizar este enrolamento.

Quaternário - ocorre quando quatro cadeias polipeptídicas se associam através de pontes de hidrogênio, como ocorre na formação da molécula da hemoglobina (tetrâmero).

Veja as figuras a seguir, que mostram a representação esquemática dos quatro níveis de organização molecular de uma proteína:








Nota - A forma das proteínas é um fator muito importante em sua atividade, pois se ela é alterada, a proteína torna-se inativa. Esse processo de alteração da forma da proteína é denominado desnaturação, podendo ser provocado por altas temperaturas, alterações de pH e outros fatores.

A desnaturação é um processo, geralmente irreversível, que consiste na quebra das estruturas secundária e terciária de uma proteína.

Nota - uma proteína difere de outra:

1) Pelo número de aminoácidos: uma proteína A é formada por 610 aminoácidos de determinados tipos e ordenados numa certa seqüência. Uma proteína B é formada pelos mesmos tipos de aminoácidos, na mesma seqüência, mas em número de 611. A proteína B será diferente da A apenas por conter uma unidade a mais.

2) Pelo tipo de aminoácidos: uma proteína C apresenta, num certo trecho de sua molécula, aminoácidos como valina, glicina, leucina, triptofano, treonina, alanina e arginina. Uma proteína D, formada pelo mesmo número de aminoácidos e na mesma seqüência que a proteína C, apresenta nesse trecho os aminoácidos valina, glicina, isoleucina, triptofano, treonina, alanina e arginina. Apenas pelo fato de na proteína C haver leucina no trecho de molécula considerado, as proteínas C o D são diferentes.

3) Pela seqüência dos aminoácidos: uma proteína E é formada, em determinado trecho de sua molécula, pelos aminoácidos cisteína, serina, metionina, leucina, histidina e lisina. Uma proteína F é formada pelos mesmos aminciácidos, mas, no tracho em exame, há uma inversão na posição de dois deles; cisteína, metionina, serina, leucina, hístidina e lisina. Por causa disso, as proteínas E e F são diferentes.

4) Pelo formato da molécula: as moléculas protéicas assumem determinados formatos é, quando os formatos de duas moléculas são diferentes, elas também o são.

Conclui-se, então, que podendo repetir-se à vontade os 20 tipos de aminoácidos e, ainda, combinando-se de várias formas a partir das diferenças que acabamos de examinar, uma célula pode produzir muitas proteínas diferentes.

Imagina-se, então, quantas proteínas podem ser produzidas por todos os seres vivos.

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ENZIMAS

São proteínas que funcionam como catalisadores biológicos.

Cada reação química precisa de uma enzima específica para executá-la.

Mas para isso a enzima precisa entrar em contato com o substrato para acelerar a velocidade da reação.

“Toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é enzima.”

A enzima diminui a energia de ativação.

Sítio Ativo: região de uma molécula enzimática onde o substrato se liga e é quimicamente modificado.

Catalisador: é uma substância que acelera as reações químicas sem que ela própria sofra modificações; isto significa que pode ser utilizada repetidamente.

E + S <------> ES <------> E + P

Essa reação é em geral reversível. O complexo ES (Enzima-Substrato) é intermediário. As enzimas aceleram a reação até alcançarem um equilíbrio.

CHAVE-FECHADURA = admite que o sítio ativo possuía um “molde rígido”. Mas isso logo caiu em desuso. Linus Pauling admitiu que isso ocorria no “estado de transição” (ES)











ENCAIXE INDUZIDO = admite a flexibilidade do sítio ativo. Molda-se completamente ao substrato. Esse sistema é energeticamente mais eficiente.









FATORES QUE INFLUENCIAM A REAÇÃO ENZIMÁTICA:

1. Temperatura – a velocidade da reação aumenta até que a temperatura ótima (36,5ºC a 37ºC) seja atingida.

2. pH – a maioria das enzimas atinge a velocidade máxima em meio neutro (pH em torno de 7). Se for muito baixo ou muito alto, ocorre a desnaturação ou inativação da enzima.

3. Concentração de Substrato – acelera até o momento em que ocorre o ponto de saturação, isto é, todas as molecular tenham reagido com o substrato.

NOMENCLATURA ENZIMÁTICA:

A denominação das enzimas é feita acrescentando-se o sufixo ASE ao nome do substrato ou ao nome da reação que ela promove.

Exemplo: maltose + ase = maltase

Algumas exceções: pepsina, tripsina, ptialina, trombina e outras......

Este usam a regra antiga.

INIBIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA

· Inibição Irreversível – ocorre a inibição da enzima.

1. Competitiva – substratos competem pelo sítio ativo.

2. Não Competitiva – o inibidor causa a deformação do sítio ativo, inativando-o.

Inibição Reversível ou Feedback – Toda vez que ocorre síntese excessiva de um produto na célula, o próprio excedente impede, temporariamente, a atividade da enzima inicial.




Copiem e colem no word e imprimam para a próxima aula!!