Vitamina não é uma classe particular de substâncias, mas a designação de qualquer substância orgânica necessária em pequeníssima quantidade e que o organismo não consegue produzir.
quinta-feira, 17 de março de 2011
VITAMINAS
Vitamina não é uma classe particular de substâncias, mas a designação de qualquer substância orgânica necessária em pequeníssima quantidade e que o organismo não consegue produzir.
segunda-feira, 14 de março de 2011
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SISTEMÁTICA E TAXONOMIA
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA
SISTEMÁTICA é a parte da Biologia que estuda a organização dos Seres Vivos em grupos ordenados (táxions) e estabelecendo um sistema natural de classificação.
Para isso há dois aspectos importantes a serem considerados:
ü As regras internacionais de nomenclatura dos organismos;
ü Os sistemas de classificação.
SISTEMA ARTIFICIAL: baseia-se em poucas características. Por ex.: com ou sem sangue, com ou sem asas etc.
SISTEMA NATURAL: baseia-se em um n° muito maior de características.
Durante muitos séculos, os seres vivos foram divididos em dois grandes reinos: VEGETALIA e ANIMALIA.
Com o desenvolvimento da microscopia, foi proposto um terceiro reino, o dos PROTISTAS. Seres que se movimentam e são clorofilados.
Posteriormente os biólogos classificaram os seres procariontes em um reino à parte: a dos MONERAS, que englobam as bactérias e cianofíceas.
Em 1969, Wittaker propôs a classificação em 5 Reinos:
MONERAS: seres procariontes.
PROTISTAS: protozoários, euglenófitas, pirrófitas, crisófitas e mixomicetos.
FUNGI: fungos (imóveis e aclorofilados).
PLANTAE ou METAPHYTA: vegetais
ANIMALIA ou METAZOA: animais
Ä MONERAS: atualmente este reino vem sendo dividido em outros dois novos reinos: EUBACTÉRIA e ARQUIBACTÉRIA. Porém, esse sistema ainda não está oficializado.
Atualmente podemos encontrar uma nova organização da Sistemática:
Domínio (super-reino ou império) é a designação dada em biologia ao táxon de nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos numa classificação científica. O domínio agrupa os diferentes reinos, sendo a mais inclusiva das divisões taxonômicas em que se dividem as espécies que compõem a vida na Terra, o universo por vezes designado por super-domínio Biota.
Apesar do número de domínios e do respectivo nome ser arbitrário, variando com a evolução do conhecimento científico e com as opiniões dominantes entre os sistematas, a estrutura adotada, por definição, reflete obrigatoriamente as diferenças evolucionárias fundamentais contidas no genoma dos seres vivos, agrupando-os de acordo com a sua estrutura biológica mais básica.
Com o aparecimento da cladística, o conceito de domínio aparece associado ao da clade mais inclusiva em que se pretenda dividir o mundo vivo.
TÁXIONS OU CATEGORIAS TAXONÔMICAS
ESPÉCIE è é a unidade básica de classificação. É formada por indivíduos semelhantes entre si e que tem a capacidade de cruzarem-se, gerando descendentes férteis e iguais a eles.
REINO è FILO è CLASSE è ORDEM è FAMÍLIA è GÊNERO è ESPÉCIE
“Raio Forte Caiu Ontem Fazendo Grande Estrago”
A classificação de Carl Woese
Carl Woese propôs em 1990 o agrupamento dos diferentes reinos da taxonomia tradicional em três grandes clades que designou por domínios. Nessa classificação, a categoria domínio é o segundo nível hierárquico de classificação científica dos seres vivos, depois da categoria suprema que enquadra todos os seres vivos, o super-domínio Biota.
Naquele sistema de classificação, freqüentemente designado pelo Sistema dos Três Domínios, são considerados os seguintes agrupamentos:
· Domínio Eubacteria, que inclui as bactérias;
· Domínio Archaea, anteriormente chamado Archaebacteria, que inclui os procariontes que não recaem na classificação anterior;
· Domínio Eukaria, que inclui todos os eucariontes, os seres vivos com um núcleo celular organizado.
A classificação anterior não inclui os vírus dada a dificuldade em integrá-los entre os seres vivos dada a ausência de algumas das características definidoras de vida. Não obstante essas dificuldades, a que acresce que a nomenclatura utilizada é não binomial, surgiu uma classificação alternativa, criando um quarto domínio chamado Aphanobionta, composto exclusivamente pelos vírus.NOMENCLATURA CIENTÍFICA
Segundo pesquisadores, atualmente existem cerca de
Em 1898, no I Congresso Internacional de Nomenclatura Científica, estabeleceram-se regras. As 10 principais são:
1. Todo nome deve ser latino de origem ou então latinizado. Ex.: Trypanossoma cruzi (cruzi em uma transliteração latina do nome brasileiro de Oswaldo Cruz)
2. Em obras impressas, todo nome deve ser escrito
3. Cada organismo deve ter um designação única binominal, onde o 1° nome indica o gênero a qual a ele pertence e o 2°, a sua espécie particular. Ex.: cão – Canis familiaris gato – Felis cattus
4. Gênero deve ser sempre iniciado com letra MAIÚSCULA.
5. Espécie deve ser sempre iniciado com letra minúscula.
6. Em seguida do nome do organismo pode-se escrever, por extenso ou abreviadamente o nome do autor que 1° o descreveu. Ex.: Canis familiaris Lineu ou L., 1758
7. A denominação uninominal para gênero, binominal para espécie e trinominal para subespécie. Isso nos permite distinguir, por ex., 3 subespécies de emas: Rhea americana alba (ema branca), Rhea americana grisea (ema cinzenta) e Rhea americana americana (ema grande dos EUA).
8. Família leva a terminação IDAE ( em zoologia) e ACEAE (em botânica).
9. LEI DA PRIORIDADE: onde prevalece a 1° denominação.
10. Caso houver uma mudança de nome, escrever o nome antigo entre parênteses ou o autor. Ex.: Ancylostoma (Agehylostoma) duodenale ou Ancylostoma duodenale (Dubini, 1843) Creplin, 1845
Composição química dos seres vivos
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Os seres vivos são constituídos de compostos orgânicos e inorgânicos, diferentes dos seres não vivos, que apenas apresentam 1 ou 2 compostos inorgânicos em sua formação.
SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS: são estruturas simples e com poucos átomos.
Ex.: H2O e sais minerais.
- Solvente de líquidos corpóreos;
- Meio de transporte de moléculas;
- Regulação térmica
- Ação lubrificante;
- Reações de hidrólise;
- Matéria-prima para a realização da fotossíntese.
SAIS MINERAIS: atua na regulação do equilíbrio corporal.
Macronutrientes: o corpo precisa em quantidades acima de 100 mg/dia. Ex.: Fosfato de cálcio – rigidez dos ossos.
Micronutrientes: o corpo precisa em quantidades abaixo de 100 mg/dia. Ex.:Iodo – para o bom funcionamento da tireóide. Ferro – constituição da hemoglobina.
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: apresentam sempre o carbono em sua composição.
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GLICÍDIOS / CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS, são carbonos hidratados.
C + H2O = CH2O
Tais moléculas são estoques de energia para uso imediato no metabolismo celular. Além da função energética, os glicídios podem ter função estrutural.
Na Natureza, a formação de carboidratos ocorre através da Fotossíntese:
CO2 + H2O = CH2O + 2O
MONOSSACARÍDEOS: glicídios simples que possuem apenas uma unidade e obedecem à fórmula geral (Cn(H2O)n); o valor de n pode variar de
Ex.: Ribose, Desoxirribose, glicose, frutose, galactose...
DISSACARÍDEO: união de 2 monossacarídeos;
Ex.: Sacarose (glicose + frutose) – Lactose (glicose + galactose)
POLISSACARÍDEOS: união de muitos monossacarídeos.
Ex.: Amido (+ de 1.400 moléculas de glicose) – Celulose (4.000 mol. de glicose) – Glicogênio (30.000 mol. de glicose).
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LIPÍDIOS
São substâncias conhecidas por gorduras, óleos e ceras.
Obs.: A molécula lipídica tem o dobro de energia do que a glicídica (glicose). Porém elas são metabolizadas somente em segundo momento.
Temos cinco tipos de lipídios:
GLICERÍDEO: são os óleos e as gorduras. Importante fonte de energia utilizados pelos animais em momentos de necessidade. Em regiões muito frias, as gorduras são importantes no isolamento térmico da pele.
CERÍDEOS: são as ceras. É muito comum em plantas, formando uma camada que impermeabiliza a superfície das folhas, o que impede a perda de água por evaporação ou transpiração das plantas.
ESTERÓIDES: formam os hormônios e o colesterol. Os hormônios de origem esteróide são a progesterona e o estrógeno (hormônios femininos) e a testosterona (hormônio masculino).
CAROTENÓIDES: lipídios de cor avermelhada ou amarela. O caroteno é importante nos processos relacionados à visão.
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PROTEÍNAS
Conjunto de aminoácidos que adquirem função importante de:
· Formar a estrutura dos tecidos;
· Enzimática;
· Hormonal;
· Mecanismos imunológicos;
Transporte de gases no sangue.
Qualquer molécula de aminoácido tem um grupo carboxila (COOH) e um grupo amina ligados a um átomo de carbono. Nesses mesmo carbono ficam ligados ainda um átomo de hidrogênio e um radical (R).
Nota - O radical (R) representa um radical orgânico, diferente em cada molécula de aminoácido encontrado na matéria viva.
Síntese e classificação: existem vinte aminoácidos diferentes na natureza, que fazem parte das proteínas e peptídeos.
Os vegetais têm a capacidade de fabricar os vinte aminoácidos necessários para a produção de suas proteínas, já as células animais não sintetizam todos eles, sendo que alguns devem ser ingeridos com o alimento.
Assim, os aminoácidos podem ser classificados em dois tipos:
- Essenciais - são aqueles que não podem ser sintetizados pelos animais.
- Não essenciais - são aqueles que podem ser sintetizados pelos animais.
Estrutura: os níveis de organização Molecular de uma proteína são:
Primário - representado peIa seqüência de aminoácidos unidos através das ligações peptídicas.
Secundário - representado por dobras na cadeia, que são estabilizadas por pontes de hidrogênio.
Terciário - ocorre quando a proteína sofre um maior grau de enrolamento e surgem, então, as pontes de dissulfeto para estabilizar este enrolamento.
Quaternário - ocorre quando quatro cadeias polipeptídicas se associam através de pontes de hidrogênio, como ocorre na formação da molécula da hemoglobina (tetrâmero).
Veja as figuras a seguir, que mostram a representação esquemática dos quatro níveis de organização molecular de uma proteína:
Nota - A forma das proteínas é um fator muito importante em sua atividade, pois se ela é alterada, a proteína torna-se inativa. Esse processo de alteração da forma da proteína é denominado desnaturação, podendo ser provocado por altas temperaturas, alterações de pH e outros fatores.
A desnaturação é um processo, geralmente irreversível, que consiste na quebra das estruturas secundária e terciária de uma proteína.
Nota - uma proteína difere de outra:
1) Pelo número de aminoácidos: uma proteína A é formada por 610 aminoácidos de determinados tipos e ordenados numa certa seqüência. Uma proteína B é formada pelos mesmos tipos de aminoácidos, na mesma seqüência, mas em número de
2) Pelo tipo de aminoácidos: uma proteína C apresenta, num certo trecho de sua molécula, aminoácidos como valina, glicina, leucina, triptofano, treonina, alanina e arginina. Uma proteína D, formada pelo mesmo número de aminoácidos e na mesma seqüência que a proteína C, apresenta nesse trecho os aminoácidos valina, glicina, isoleucina, triptofano, treonina, alanina e arginina. Apenas pelo fato de na proteína C haver leucina no trecho de molécula considerado, as proteínas C o D são diferentes.
3) Pela seqüência dos aminoácidos: uma proteína E é formada, em determinado trecho de sua molécula, pelos aminoácidos cisteína, serina, metionina, leucina, histidina e lisina. Uma proteína F é formada pelos mesmos aminciácidos, mas, no tracho em exame, há uma inversão na posição de dois deles; cisteína, metionina, serina, leucina, hístidina e lisina. Por causa disso, as proteínas E e F são diferentes.
4) Pelo formato da molécula: as moléculas protéicas assumem determinados formatos é, quando os formatos de duas moléculas são diferentes, elas também o são.
Conclui-se, então, que podendo repetir-se à vontade os 20 tipos de aminoácidos e, ainda, combinando-se de várias formas a partir das diferenças que acabamos de examinar, uma célula pode produzir muitas proteínas diferentes.
Imagina-se, então, quantas proteínas podem ser produzidas por todos os seres vivos.
Cada reação química precisa de uma enzima específica para executá-la.
Mas para isso a enzima precisa entrar em contato com o substrato para acelerar a velocidade da reação.
“Toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é enzima.”
Sítio Ativo: região de uma molécula enzimática onde o substrato se liga e é quimicamente modificado.
Catalisador: é uma substância que acelera as reações químicas sem que ela própria sofra modificações; isto significa que pode ser utilizada repetidamente.
Essa reação é em geral reversível. O complexo ES (Enzima-Substrato) é intermediário. As enzimas aceleram a reação até alcançarem um equilíbrio.
CHAVE-FECHADURA = admite que o sítio ativo possuía um “molde rígido”. Mas isso logo caiu
ENCAIXE INDUZIDO = admite a flexibilidade do sítio ativo. Molda-se completamente ao substrato. Esse sistema é energeticamente mais eficiente.
FATORES QUE INFLUENCIAM A REAÇÃO ENZIMÁTICA:
1. Temperatura – a velocidade da reação aumenta até que a temperatura ótima (36,5ºC a 37ºC) seja atingida.
2. pH – a maioria das enzimas atinge a velocidade máxima em meio neutro (pH em torno de 7). Se for muito baixo ou muito alto, ocorre a desnaturação ou inativação da enzima.
3. Concentração de Substrato – acelera até o momento em que ocorre o ponto de saturação, isto é, todas as molecular tenham reagido com o substrato.
NOMENCLATURA ENZIMÁTICA:
A denominação das enzimas é feita acrescentando-se o sufixo ASE ao nome do substrato ou ao nome da reação que ela promove.
Exemplo: maltose + ase = maltase
Algumas exceções: pepsina, tripsina, ptialina, trombina e outras......
Este usam a regra antiga.
INIBIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
· Inibição Irreversível – ocorre a inibição da enzima.
1. Competitiva – substratos competem pelo sítio ativo.
2. Não Competitiva – o inibidor causa a deformação do sítio ativo, inativando-o.
Inibição Reversível ou Feedback – Toda vez que ocorre síntese excessiva de um produto na célula, o próprio excedente impede, temporariamente, a atividade da enzima inicial.