quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"PYROSOME": MÍTICA CRIATURA MARINHA QUE CHEGA A MAIS DE 30 METROS DE COMPRIMENTO.

REGISTRADAS IMAGENS DO "PYROSOME", MÍTICA CRIATURA MARINHA QUE CHEGA A MAIS DE 30 METROS DE COMPRIMENTO.

Mergulhadores na Austrália capturaram imagens raras do Pyrostremma spinosum, ou pyrosome, exótica e rara criatura do mar ao largo da costa da Tasmânia.
A criatura é tão rara que foi apelidada de “unicórnio do mar” e pode crescer muito, chegando até os 30 metros de comprimento formada por uma translúcida e cilíndrica colônia de centenas ou talvez milhares de tunicatas, um subfilo de animais marinhos.

Eles podem variar de poucos milímetros a vários metros de comprimento, e deslizam por meio de camadas superiores mais quentes do oceano, que puxam a água através de seus tubos e se alimentam de plâncton antes de jogar a água filtrada para fora.

Essa imagem parece mais uma visão duvidosa de uma criatura fantástica da criptozoologia, mas é real, como é frequentemente o caso com os animais lendários da criptozoologia, imagens de pyrosomes gigantes tendem a ser de baixa resolução. Porém, ao contrário de Pé-Grande ou do Monstro-do-Lago-Ness, pyrosomes são 100% reais.

Ao contrário de outros tunicados – que muitas vezes também se ligam em massa uns aos outros, porém permanecendo fixos no fundo do oceano –, pyrosomes formam um corpo flutuador livre, que pode variar de poucos milímetros a vários metros de comprimento, e deslizar livremente ao redor das camadas superiores e mais quentes do oceano via “propulsão a jato” (ou pelo menos uma das coisas mais próximas a isso observáveis no reino animal).

Na foto acima está um dos grandes, e a imagem foi feita a partir de um das únicas filmagens já feitas de uma colônia pyrosome gigante, disponível no YouTube.

No clipe, Rebecca Helm (que se apresenta como uma “Jelly Biologist”) mostra um ensaio maravilhoso sobre a biologia dos pyrosomes, veja o vídeo no link abaixo:





Gestante - Imunoglobulina Anti-Rh(D)


Material retirado do site de uma Clínica de Vacinação, que considerei muito útil na complementação dos estudos sobre o Sistema Rh e os problemas advindos da Doença Hemolítica do Recém nascido.
"Vacina" Anti-Rh

IMUNOGLOBULINA ANTI-RH(D)
O que acontece na gestação da mulher Rh negativo?

Muitos casais têm dúvidas sobre esse assunto. Por isso, preparamos este informativo (Baxter BioScience). Quanto mais pessoas estiverem informadas, maior será o sucesso da prevenção das consequências da incompatibilidade sanguínea na gestação.

Leia e Converse sobre esse assunto com amigos e familiares. Converse também com seu médico, ele é o profissional capacitado para diagnosticar o problema.

As informações tem caráter informativo, não devendo ser interpretado como substituto para uma consulta co seu médico.
CAMPANHA DE PREVENÇÃO DA DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO

O que significa Rh negativo?

Rh é um elemento que faz parte do sangue da maioria das pessoas. Mas há pessoas que não possuem esse elemento, o que não é uma doença, simplesmente uma característica pessoal. Nesse caso, o exame de sangue resulta Rh negativo. Uma pessoa pode ter qualquer tipo sanguíneo (por exemplo: A, B, AB, O) e ser Rh positivo (+) ou Rh negativo (-).

Essa caracterisitca passa de pais para os filhos?

Sim, por isso, uma mulher Rh-, casada com um homem Rh+, pode ter um bebê Rh+. Nesse caso, o sangue do bebê apresenta um elemento (o fator Rh) que o organismo da mãe não possui, caracterizando uma incompatibilidade sanguínea entre a gestante e o feto.

Quais são as consequências da incompatibilidade sangüínea?

Somente quando o sangue Rh- da gestante entra em contato com sangue Rh+ é que poderá haver consequências. Se isso acontecer, o sistema imunológico da mulher irá produzir anticorpos contra o fator Rh do feto, reconhecido como um invasor. Esses anticorpos, durante a gestação, atravessam a placenta e destroem as células sanguíneas do futuro bebê, podendo causar a doença hemolítica do recém-nascido. O bebê pode desenvolver anemia grave, icterícia ou pode nascer morto.

A doença hemolítica do recém-nascido pode ocorrer na primeira gestação?

A mulher Rh- que recebeu transfusão de sangue no passado ou usou drogas injetáveis, compartilhando seringas com outros usuários, pode apresentar os anticorpos contra o fator Rh, com risco de bebê apresentar a doença hemolítica já na primeira gestação. É importante lembrar que o aborto, mesmo precoce, também pode provocar a produção destes anticorpos, colocando em risco a próxima gestação.

Como ocorre o contato do sangue da gestante com o do bebê em gestação?

As circulações sanguíneas do feto e da gestante são separadas e independentes, mas é comum ocorrer pequenas hemorragias (sangramentos) durante a gravidez, colocando o sangue do bebê em contato com o da mãe. Durante o parto, esse contato também ocorre. Quando há o contato e a produção dos anticorpos, diz-se que houve a sensibilização da mulher Rh-. Uma vez sensibilizada, ela passará a ter para sempre em seu sangue os anticorpos contra o fator Rh. A sensibilização é irreversível, mas pode ser evitada.

Como prevenir a doença hemolítica do recém-nascido?


Para prevenir essa doença a gestante deve tomar a imunoglobulina anti-Rh ou anti-D (popularmente conhecida como "vacina" anti-Rh ou anti-D) que é aplicada na 28ª semana de gestação (entre o 6º e o 7 mês) e também em até 72 horas após o parto. Esse medicamento bloqueia a produção dos anticorpos anti-Rh (anti-D), evitando a sensibilizaçã da mãe.

A imunoglobulina anti-D é uma vacina?

Apesar de ser um pequena injeção, ela não é propriamente uma vacina. As vacinas induzem o organismo a criar anticorpos contra as doenças, enquanto as imunoglobulinas já contêm anticorpos prontos. Por isso, a proteção das imunoglobulinas é de curta duração. Assim que o organismo as elimina cessa seu efeito, sendo necessária sua aplicação toda vez que houver risco de sensibilização.

Quanto tempo dura a proteção da imunoglobulina anti-D?


Diferente da vacina verdadeira, a duração do efeito da imunoglobulina anti-D não é para a vida toda. A proteção chega a durar 12 semanas, por isso, a mulher Rh- pode necessitar recebê-la em diversas oportunidades, conforme o médico identificar risco de sensibilização ao fator Rh.

É possível saber se o feto é Rh+?


Em geral, só iremos conhecer se o bebê é Rh positivo ou negativo após o parto. Por isso, toda a mulher Rh negativo deve procurar o seu médico para receber a proteção da imunoglobulina anti-D.

A imunoglobulina anti-D é eficaz se a mulher Rh negativo já foi sensibilizada, por exemplo, numa transfusão de sangue anterior ou no caso de um aborto anterior onde não foi feita a prevenção adequada?

Não. A imunização anti-D só tem eficácia na prevenção, ou seja, antes da sensibilização ocorrer. Depois disso, só podemos contar com o tratamento da doença hemolítica por médicos especializados. Por isso, estar bem informada, conversar com o seu médico e alertar outras mulheres são as melhores atitudes na prevenção da doença hemolítica do recém-nascido.

As clínicas de vacinação têm a imunoglobulina anti-D

Sim, algumas clínicas de vacinação estão capacitadas para aplicar a imunoglolina anti-D, sempre com a necessária prescrição médica.

Muita saúde e felicidades para você e para seu bebê

Material elaborado com assessoria de:

Dr. Marcos Consonni
Prof. Assistente do Depto. de Ginecologia e Obstetrícia
Responsável pelo Setor de Ultra-sonografia e Medicina Fetal


FACULDADE DE MEDICINA DE BOTICATU - UNESP