terça-feira, 8 de novembro de 2011

RETA FINAL!!

Bem, já estamos na reta final do ano letivo e muitos devem estar preocupados com aquelas disciplinas que não estão muito bem.
Pois bem, está na hora de sacudir a poeira e se dedicar mais aos estudos.
Abaixo vão algumas dicas que retirei de alguns sites para melhorar o desempenho nesse finalzinho de ano.
Essas dicas valem tanto para os alunos quanto para os pais, pois estes precisam desempenhar função de fiscalizadores  e incentivadores das atividades de seus filhos. 
Sim, eles precisam ser cobrados e monitorados, pois hoje em dia temos muitas atividades paralelas que dispersam a atenção dos jovens (MSN, redes sociais - facebook, orkut, twitter).

Ainda dá tempo de ajudar seu filho a passar de ano

As palavras-chave para crianças que estão a um passo da reprovação são organização e empenho, tanto dos pais quanto delas mesmas


Final de ano para as crianças é sinônimo de férias, calor, praia e muita diversão. No entanto, o período que antecede o momento mais esperado pelos pequeninos também pode ser o mais intenso de todo o ano, embalado por ondas de estresse, preocupação e muitos outros problemas. Afinal, é preciso passar de ano para ter seu passe para a diversão garantido.
Para quem ainda deve nota na escola, ou que depende de ir muito bem nas provas finais para passar de ano, a ajuda da família pode ser definitiva na recuperação de quem julga o ano como perdido, e o papel dos pais nesse processo é fundamental na busca por resultados positivos.
A pouco mais de um mês das provas finais, as palavras de ordem para quem quer recuperar as notas e entrar o próximo ano com todo louvor são organização e empenho, já que repor neste curto espaço de tempo todo o ano de conteúdo mal apreendido representa um desafio e tanto. No entanto, para além de planejar o que fazer para ajudar a molecada a escapar da “bomba”, é necessário entender quais fatores dificultam o processo de aprendizagem de cada um.

Pavio curto
Dois caminhos bastante distintos podem levar uma criança a correr o risco de repetir de ano na escola, felizmente ambos solúveis: fatores internos ou externos. É preciso ficar atento para perceber quando algum aspecto da vida da criança e de família interfere em seu processo de aprendizagem, e que sinais indicam que a criança possui algum desses problemas, comprometendo seu desempenho na escola.
De acordo com Maria Irene Maluf, Pedagoga e Psicopedagoga especialista em Educação Especial, editora da revista Psicopedagogia, e Conselheira Vitalícia da Associação Brasileira de Psicopedagogia, “crianças que dependem de nota no final do ano geralmente chegam neste ponto ou por dificuldade na disposição para os estudos, ou por possuírem diagnóstico comprovado de algum transtorno de aprendizagem”.
Para a especialista, crianças com indícios de transtornos como discalculia, dislexia, TDAH, entre outros, devem procurar profissionais imediatamente a fim de trabalhar as questões o mais cedo possível, antes que elas comecem a prejudicar em larga escala o processo de aprendizagem da criança, deixando-a cada vez mais para trás em relação ao restante da turma.
Já por trás da indisposição para aprendizagem, os vilões da história podem surgir sob a forma até da convivência em família. A instabilidade emocional vivida dentro da própria casa, em decorrência de brigas constantes, separação ou desemprego, podem ser responsáveis por provocar uma transformação nas prioridades da criança, que passa a gastar mais tempo pensando nos problemas de casa do que nas informações obtidas com seus professores na escola.
A produtora de elenco Viviane Simões, mãe de João Pedro, de 7 anos, conta que matriculou seu filho na segunda série de uma escola conceituada da cidade de São Paulo, em período integral, esperando bons resultados. João, no entanto, teve problemas para se adaptar ao modelo educacional oferecido pela escola e está dependendo de notas altas para passar de ano. “Para ele, que é uma criança muito lúdica, a escola é um espaço social onde ele vai para brincar e se relacionar. Como a escola trabalha com apostila, que é um método de ensino de massa, ele começou a ficar para trás e tirar notas baixas”, conta.

Viviane mudou os hábitos do filho para ajudá-lo a com as provas de final de ano, mas já procura outra escola, que trabalhe com métodos mais alternativos, para matriculá-lo. A falta de adaptação da criança ao modelo de ensino oferecido pela escola em que está matriculada também pode criar lacunas em seu processo de aprendizagem, dificultando a apreensão dos conteúdos e seu desempenho nas avaliações.
Trabalho intensivo
Seja por indisposição, seja pelo diagnóstico de transtornos de aprendizagem, tentar recuperar as notas perdidas durante o ano é uma tarefa complicada, que requer organização, empenho e disposição, tanto da criança ou adolescente quanto de seus pais. Quézia Bombonatto, psicopedagoga, terapeuta familiar e presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia, conta que em muitos casos “a familia delega responsabilidades a uma criança que ainda não tem noção de entrega, prazos, e comprometimento e, por isso, é preciso ajudá-la a entender o que é estudar e que disposição deve-se empregar nisto”.
Organizar uma agenda de estudo focada prioritariamente nas matérias em que a criança tem mais dificuldade é o primeiro ponto para driblar a bomba no final do ano, mas sem deixar de lado as matérias em que ela vai bem, pra que ela não fique para trás nessas também. “A criança precisa se sentir amparada e confiante, o que faz com que ela reduza seu nível de ansiedade, sentindo-se mais segura para estudar e fazer as últimas provas”, recomenda Quézia. Em alguns casos, é necessário até a busca por professores particulares, já que algumas crianças não sabem nem como começar a estudar.
A organização precisa acontecer tanto no espaço físico onde a criança irá estudar, com um ambiente limpo e livre de distrações como televisão, videogame e brinquedos; como na questão da disciplina, respeitando os horários delegados pelos pais para estudar, fazer lição de casa e tirar dúvidas, entre outras tarefas. Em relação aos pais, é necessário dedicação e disposição para atender as dúvidas de seus filhos. “Os pais precisam acompanhar os progressos da criança, estar disponíveis para qualquer que seja o esclarecimento requisitado. É ao mostrar interesse nos estudos da criança que aumentamos o interesse dela no processo”, conta Quézia.

Maria Irene Maluf conta que o fato de ganhar a atenção dos pais quando consegue resolver um exercício em que sentia dificuldade é extremamente importante para a criança, já que ela se sente estimulada a provar que é cada vez mais capaz de surpreendê-los. A especialista defende ainda a redução no número de atividades na vida da criança, para não sobrecarregá-los de informações e compromissos diferentes nesta reta final.
No caso de João Pedro, foi necessário que sua mãe, Viviane, o tranferisse para turmas de meio período na escola e investisse em atividades como esportes, onde ele gasta energia, além de sistematizar seus horários de estudo durante a semana. “Ele foi muito mal no começo, recuperou um pouco, e agora que começou a fazer esporte e terapia, passou a render muito mais. Em casa, as regras estão mais presentes: primeiro ele estuda, principalmente os assuntos em que tem mais dificuldade, depois passamos por todos os outros temas, e assim ele vem melhorando”, conta.
10 dicas para ajudar seu filho a passar de ano
1) Estabeleça horários de estudo diários, e faça disso um hábito no dia de seu filho;
2) Crie um ambiente favorável para o estudo, longe de distrações como televisão, videogame e brinquedos;
3) Sente junto com seu filho e inteire-se sobre suas dúvidas;
4) Demonstre interesse nos assuntos que ele estiver estudando;
5) Invente brincadeiras que sirvam para ajudar no aprendizado, como jogos de perguntas e respostas sobre o assunto, e participe respondendo também;
6) Comemore sempre que ele resolver questões em que tinha dificuldade, o reconhecimento é um grande incentivo;
7) Disponbilize algum tempo para lazer, como praticar esportes;
8) Na reta fina, suspenda atividades como aulas de idiomas ou informática: é preciso concentração total nos estudos;
9) Demonstre confiança em seu filho, ele se sentirá mais seguro e menos ansioso para passar pelas avaliações finais;
10) Concentre-se junto com ele na hora de estudar, para que ele se espelhe em comportamentos positivos.
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Veja dicas para ajudar seu filho a passar de ano na escolaPDFImprimirE-mail
Por Cel Araujo   
12 / 10 / 2008
Professor particular e plantão de dúvidas são medidas aconselhadas.
Diálogo entre pais e filhos é fundamental, segundo especialista.
Do G1, em São Paulo
Com o ano letivo na reta final, muitos pais ficam preocupados com o boletim de seus filhos. Segundo especialistas, mesmo alunos com baixo desempenho em várias disciplinas podem recuperar as notas e passar de ano.


“Muitos pais deixam de lado o diálogo com as crianças. É muito importante que eles saibam conversar, que verifiquem as dificuldades e estimulem o estudo”, afirma Cristiano Di Giorgi, professor do curso de pedagogia da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
De acordo com Di Giorgi, também é importante que os pais procurem a escola para verificar quais são os problemas de seus filhos. Dessa forma, recebem orientação para ajudá-los.


Plantão de dúvidas e aula particular




  Foto: Divulgação/TV Globo

Estudantes devem aproveitar plantões de dúvidas oferecidos por escolas (Foto: Reprodução/TV Globo)

Algumas escolas disponibilizam plantões de dúvidas e aulas de reforço para estudantes. Quem está com dificuldade para obter as notas, não deve perder a chance de recorrer a essas sessões.


“No plantão de dúvidas, o professor já tem um diagnóstico pronto, sabe as dificuldades de cada um. Por isso, achamos melhor que o aluno recorra ao plantão em vez de contratar um professor particular”, afirma Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice.


“O pai deve verificar se a escola oferece plantão de dúvidas e se disponibiliza lista extra de exercícios. É uma boa maneira de estudo. Se o aluno estiver com muita dificuldade, vale recorrer ao professor particular”, diz Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri.




Atividades extras
Muitas crianças e adolescentes têm a agenda lotada de compromissos extra-curriculares: natação, balé, futebol, inglês, espanhol. Com tantas atividades, acaba restando pouco tempo para se dedicar aos estudos com afinco.


Os professores não acham que cortar as atividades drasticamente seja uma medida adequada. “Talvez seja necessário dispensar algumas. Se muitas horas forem dedicadas ao esporte, por exemplo, pode ser interessante reduzir um pouco. O estudante precisa, acima de tudo, saber se organizar”, afirma Silvana.


Estratégia 
Outro ponto importante é que pais e filhos saibam como funciona o esquema de recuperação e de exames finais, que costumam variar de escola para escola.


“O aluno que está 'perigando' em cinco ou seis disciplinas deve estudar primeiro as que tem mais facilidade para tentar garantir boas notas. Depois de aprovado nestas, deve se concentrar nas que pegar exame final”, diz Garcia.


De acordo com o professor, essa estratégia costuma dar certo. “Assim, o aluno divide o esforço em etapas. Quando o jovem começa a estudar tudo ao mesmo tempo, é capaz de se complicar e de não conseguir resultados necessários.”


Já segundo Di Giorgi, professor do curso de pedagogia da Unesp, antes de estabelecer qualquer estratégia, o mais importante é que o aluno se conscientize da importância de estudar e, assim, estabeleça seu ritmo próprio




Ajude seu filho a passar de ano na escola e aprender a lição


Ameaças ou recompensas não ajudam os pequenos; é preciso estimular a vontade pelo estudo!

O fim do ano letivo está chegando e o desespero de alguns pais já começa a aparecer. Para tentar estimular os filhos, que vão mal nas notas e até correm o risco de repetir o ano, a pegarem pesado nos estudos, começam a surgir as ameaças ou, o contrário, as recompensas. O problema é que estas atitudes acabam fazendo com que as crianças enxerguem as atividades escolares como uma tarefa chata, enquanto deveriam compreender o valor do estudo. 

Mas, qual a melhor atitude para estimular as crianças a estudarem? 
O que fazer para que eles comecem a enxergar as aulas mais como um prazer e menos como uma obrigação? Para responder estas e outras perguntas, o Minha Vida conversou com a educadora Vera Werneck , do Colégio Padre Antonio Vieira. "Ainda dá tempo de recuperar o ano letivo, basta que os pais estejam determinados a estimular a criança", explica. 

Mude a tática
"Se você repetir de ano, não vai viajar nas férias", ou "Se você não repetir, ganha uma bicicleta nova". As duas frases são condições comuns usadas pelos pais na hora de tentar convencer os pequenos a estudarem de verdade para as provas finais. A curto prazo, elas até podem ser eficientes, mas nem de longe são uma solução. "Quando os pais focam na punição ou no agrado, a criança acaba confundindo o real sentido da educação. Elas acreditam que estão estudando para realizar as vontades dos pais e não para alcançar conquistas no futuro", afirma a educadora. 

A especialista explica que, dessa forma, as crianças acabam afrontando os pais e estudando cada vez menos, já que não entendem o porquê de estudarem tanto. "Quando os pais não explicam a importância de aprender matemática, por exemplo, elas podem pensar: - para que aprender tantas contas se é só para satisfazer o desejo da mãe ou do pai?", ressalta. 

A educadora explica ainda que castigos ou recompensas são formas de reagir à tarefas enfadonhas . "Quando a criança mente, por exemplo, ela é castigada. E, quando toma uma injeção, ganha um presente. São duas atitudes voltadas para situações chatas, por isso não podem estar presente quando o assunto é estudo", explica Vera Werneck.  

Elimine as atividades extras
Quando o risco de recuperação ou repetência existe, é preciso fazer a criança perceber que precisa voltar todas as atenções para o estudo. "Se a criança realiza diversas atitudes extra- curriculares, ela acaba dividindo a atenção, que deveria estar concentrada no estudo. Natação, futebol e aula de dança, por exemplo, são atividades que devem ser deixadas para segundo plano. O importante é que a criança consiga se focar no estudo", conta. "Depois que os problemas passarem, ela pode voltar a sua rotina normal, mas sempre reservando um tempo para a educação." 

Estipule horários 
Deixar a criança o dia todo debruçada sobre os cadernos também não é a melhor solução. "Elas precisam de regras e organização. A melhor opção é estipular um horário de estudo, que pode variar de meia hora até três horas por dia, de acordo com a situação e com a quantidade de matérias para estudar. Os pais precisam entender que a criança não vai aprender em um ou dois dias o conteúdo de um ano inteiro", explica a professora. ?Outra questão é que na hora do estudo, televisão, rádio ou qualquer objeto de distração, deve ser deixado de lado". 

Elogie as boas notas
Ao contrário das recompensas materiais, os elogios precisam estar envolvidos com a educação dos pequenos. "Os pais acabam comemorando diversas conquistas das crianças, mas esquecem de comemorar uma nota boa ou um aprendizado novo. Elogiar e explicar a importância de saber ler, por exemplo, pode ajudar - e muito. São atitudes que estimulam as crianças a terem mais vontade de estudar e aprender mais", explica Vera Werneck. 
Proponha exercícios
Para fazer com que o filhote pegue gosto pelos os estudos, que tal colocar as lições em prática? "Os pais precisam estar de olho no que os filhos estão aprendendo. Na fase de alfabetização, por exemplo, vale espalhar pequenos bilhetinhos pela casa. E quando estão maiores, peça ajuda para somar a conta do supermercado; basta usar a criatividade", diz. 

Grupo de estudos
Que tal estimular a formação de um grupo de estudos? Estudar junto com outros colegas de classe pode ajudar seu filho a pegar gosto pela educação. "Chamar os amiguinhos de classe pode ser um importante passo para as crianças que correm risco de repetir o ano, já que assim eles se ajudam e podem aprendem com mais facilidade", explica. "Mas, é importante que um adulto se certifique que eles estão mesmo estudando, caso contrário esse momento pode virar uma bagunça." 
Professor particular
Contratar um professor particular ou colocar a criança em um centro de recuperação pode até ajudar, mas de acordo com a coordenadora, é uma atitude que precisa ser avaliada. "Muitos pais acreditam que esses serviços fazem mágicas e assim a criança jamais irá reprovar nos exames finais. Puro engano, se a criança não estiver estimulada e com vontade de aprender", diz. "A ajuda é bem-vinda, mas primeiro a criança precisa entender a gravidade da situação, além de desejar aprender." 
Se ele repetir?
E, se mesmo com todas estas atitudes o pequeno repetir o ano? De acordo com a Vera, os pais precisam enxergar a situação de uma maneira positiva, como uma nova chance para criança. "Se os pais fizerem um escândalo por causa da repetência, a criança já começa o ano seguinte desestimulada. Nessa hora, o papel dos pais é explicar que ela terá mais uma chance para aprender e então conquistar mais uma vitória", ressalta a educadora do colégio Padre Antonio Vieira.